Desde novembro vínhamos homologando uma nova geração de controladoras Intel® RAID. Após testes de performance, compatibilidade e, sobretudo, simulação de estresse, falhas e problemas, capacitamos nossa equipe para a solução de desastres e eficiência de suporte. Iniciamos em 20 de dezembro a migração das controladoras SRCSASPH16i (Pine Haven) para o novo modelo RS2WG160 (Walnut Grove). Esse novo modelo traz diversas vantagens frente ao anterior. Destacamos as mais notáveis:
:: Nova interface SAS 6Gb/s por porta (o modelo anterior suportava 3Gb/s) :: 2 processadores de I/O de 800MHz (o modelo anterior operava @ 500MHz) :: 512MB de Cache (o modelo anterior trazia 256MB de Cache) :: Retrocompatível com interfaces SATA/SAS 3Gb/s (e suporte nativo 6Gb/s) :: Slot PCI Express x8, Geração 2 (PCI Express 1.0 no modelo anterior) :: Novo design térmico :: Tecnologia FastPath (permite o uso de SSDs Intel® como "enhanced cache")
A distribuição dos conectores segue o padrão já consagrado, através de 4 cabos SFF8087 Mini-SAS (cada traz um conector SFF8087 em cada extremidade).
Os primeiros modelos já chegaram em nosso estoque e, a partir de 03 de janeiro de 2011, esse será o modelo aplicado em todas as configurações com 16 portas SATA/SAS.
O modelo anterior de controladora (SRCSASPH16i), caso seja de interesse do usuário, ainda poderá ser solicitado sob encomenda (o prazo de entrega deverá ser consultado, pois variará conforme disponibilidade nos hubs da Intel®).
Recesso de Final de Ano Comunicamos a nossos usuários, clientes, fornecedores e colaboradores que encerraremos nossos atendimentos em 22 de dezembro de 2010. Estaremos em recesso entre os dias 23 de dezembro de 2010 e 02 de Janeiro de 2011. Retornaremos nossas atividades normais em 03 de Janeiro de 2011 (segunda-feira). Durante o recesso é possível que ocorram atrasos às respostas de suporte, cotações online e/ou dúvidas comerciais. Pedidos online serão processados a partir de 03 de Janeiro de 2011 (segunda-feira). Pedimos desculpas por eventuais incovenientes e contamos com sua compreensão. Desejamos a todos Boas Festas e fazemos votos de um Novo Ano repleto de paz, felicidade e sucesso!
Muitos usuários ficam surpresos quando percebem 24 núcleos em um servidor Dual Xeon® 6-Core! Sim, sem dúvida essa é uma surpresa agradável, mas é importante explicarmos a diferença entre 12 núcleos físicos e 24 núcleos lógicos. Os processadores Intel® Xeon® com tecnologia HT (Hyper-Threading) têm essa capacidade de simularem 2 núcleos lógicos para cada núcleo (core) físico. Dessa maneira, em servidores com 2 processadores 6-Core o usuário se deparará com 24 processadores quando olhar o Gerenciador de Dispositivos do Windows®. Abaixo reproduzimos uma captura de tela de um servidor dotado de 2 processadores Intel® Xeon® X5650, ora com HT ativado, ora desativado:
A grande vantagem para o usuário que habilita a tecnologia Hyper-Threading é a maneira otimizada como os processadores com HT receberão e processarão as tarefas (as threads, daí o nome Hyper-Threading). Como as operações normais de um servidor são um acúmulo de várias tarefas (por isso os sistemas operacionais são multi-tarefa), o servidor recebe várias threads de processamento e, usando as janelas de ociosidade entre as sequências de processamento, os processadores Xeon® usam os núcleos lógicos do HT para dinamizarem o processamento e, com isso, concluírem as tarefas em menos tempo. Resumindo, quando um servidor Dual Xeon® 6-Core mostar 24 núcleos de processamento, trata-se de um equipamento com 12 núcleos físicos que, através da tecnologia Hyper-Threading entregou 24 núcleos lógicos de processamento (exemplo abaixo: um mesmo servidor com a tecnologia HT habilitada e desabilitada)
Os ganhos reais de performance variarão conforme o Sistema Operacional e os aplicativos rodados no servidor (aplicativos mais modernos já são otimizados para HT), dessa maneira, o usuário perceberá variações de 30% até 100% de incremento de rendimento.
E quando uma aplicação está otimizada para Força Bruta vs. Lógica?
Há aplicações onde o mais importante é o clock nominal do processador, não importando o número de núcleos.
Para esses cenários a Intel® desenvolveu uma tecnologia muito interessante, o Intel® Turbo Boost.
Através da tecnologia Turbo Boost os processadores Intel® Xeon® têm a capacidade de aumentarem o clock dos núcleos de maneira distinta, entregando um clock mais alto para o núcleo (core) que estiver com maior demanda de processamento.
Um processador Intel® Xeon® X5680, por exemplo, tem clock nominal de 3.33GHz e alcança 3.60GHz em modo turbo.
Interessante é o fato dessa tecnologia manejar os núcleos conforme a demanda, sem a necessidade de parametrização por parte do usuário; ou seja, o usuário não precisa definir se determinada aplicação utilizará mais clock, nem sobre qual núcleo (core) isso incidirá. O processador "perceberá" a necessidade de deslocar mais frequência para um núcleo tão logo esse receba uma carga de processamento (note as 2 barras da direita na figura acima) e, mesmo que todos os núcleos estejam operando a 100% da frequência nominal, a tecnologia Turbo Boost permite que seja aplicada uma "injeção" de clock momentânea em todos os núcleos, visando concluir logo com a tarefa (note as 4 barras do meio na figura acima).
Para muitos usuários isso é interpretado como um "overclock". Não deixa de ser! Porém, diferente de um overclock forçado pelo usuário, a tecnologia Turbo Boost comanda de forma dinâmica o aumento de clock, respeitando frequências máximas, poupando os limites do processador e, sobretudo, de maneira pontual, agindo somente em momentos de necessidade.
O vídeo abaixo, apesar de ser da linha de processadores Core i5, também é uma forma interessante de ilustrar a maneira como a tecnologia Turbo Boost funciona:
Os usuários já perceberam que o novo padrão brasileiro de plugues e tomadas vem ganhando mercado fortemente. Os prazos para adoção dos plugues em conformidade com a norma NBR-14136 do Inmetro seguem a Resolução Conmetro nº 08/2009. Segundo essa resolução os plugues e tomadas, fixas e móveis, desmontáveis ou não desmontáveis, de 2 ou 3 contatos, comercializados isoladamente por atacadistas e varejistas, terão que atender à norma NBR 14136 até a data limite de 1º de janeiro de 2011.
Ao longo de 2010 vários fabricantes passaram a fornecer seus produtos acompanhados de cabos de força atendendo a nova norma e, com a proximidade da data limite, também a SINCO desfez-se de seus estoques no padrão antigo (NEMA 5-15) e, a partir de 15 de novembro de 2010 passou a entregar seus equipamentos acompanhados de cabos de força no padrão NBR 14136. A partir dessa data não serão fornecidos cabos no padrão antigo (NEMA 5-15, vulgo tripolar americano).
Os cabos de força que acompanham nossos equipamentos são fabricados no Brasil, sob a especificação de 3x0,75mm², plugue 2P+T, 10A/250V, com certificado de conformidade para as normas NBR 14136 e NBR NM 60884-1 ABNT.
Aterramento A segurança da nova padronização está condicionada à presença de um aterramento que enquadre-se na norma de instalações elétricas NBR 5410 da ABNT.
Dica !
Não use adaptadores para conectar cabos de força antigos em tomadas novas. Simplesmente troque o cabo! Como as fontes possuem cabos destacáveis (não são fixos à fonte), basta usar um cabo na norma brasileira e evitar mau contato e possíveis problemas. Para ligar servidores novos em racks com tomadas antigas, substitua a calha de tomadas. O custo é baixo e evita transtornos maiores, como o uso de adaptadores que acabam alongando o ponto de conexão e pendulam com o peso do cabo de força.
IEC 60906-1 O padrão brasileiro é suportado pelo padrão IEC 60906-1 da Comissão Internacional de Eletrotécnica, de 1986.
Quando deixamos de oferecer servidores baseados nos processadores Intel® Xeon® E5504 e Intel® Xeon® E5506 e passamos a oferecer como modelo de entrada os processadores Intel® Xeon® E5620, alguns usuários nos questionaram o fato de outros fabricantes ainda oferecerem modelos baseados nesses processadores antigos e a Sinco não mais.
Esclarecemos que os processadores Intel® Xeon® E5504 e E5506 ainda encontram-se em linha. A Intel® não deixou de fabricar esses modelos!
A Sinco, todavia, optou pelos processadores Xeon® E5620 como modelo de entrada por vários motivos:
» Os processadores Xeon® E5504 e E5506 possuem apenas 4MB de cache L3, uma vez que ainda estão sob a arquitetura antiga (Nehalem), versus a arquitetura nova (Westmere).
» Os processadores Xeon® E5504 e E5506, além do baixo cache L3 (4MB vs. 12MB), não incorporam a tecnologia Hyper-Threading, ou seja, em comparação com os processadores Xeon® E5620, a discreta diferença de custo não apresenta vantagem econômica frente à possibilidade de habilitar a tecnologia Hyper-Threading e obter o dobro de núcleos lógicos (8 núcleos contra 16 núcleos em servidores Dual Processados).
» Os processadores Xeon® E5504 e E5506 restringem a largura de banda com a memória em 19.2GB/s (contra 25.6GB/s disponível no modelo Xeon® E5620 - Westmere), tornando o servidor mais lento.
» O barramento QPI nos processadores Xeon® E5504 e E5506 suporta tráfego de 4.8GT/s, 18% a menos em comparação a 5.86GT/s tolerados pelo processador Xeon® E5620.
» O clock dos processadores Xeon® E5504 e Xeon® E5506 são, respectivamente, 2.00GHz e 2.13GHz. Em comparação aos processadores Xeon® E5620, com clock de 2.40GHz, é uma economia baixa para compensar a perda de 12% a 20% de clock nominal.
» Os processadores Xeon® E5504 e E5506 são gravados na litografia antiga, de 45nm (contra 32nm da arquitetura Westmere), o que lhes confere um desempenho em dissipação térmica inferior.
Na prática... Em um servidor Dual Xeon®, dotado de 02 (dois) processadores Xeon® E5504 ou E5506 o usuário conseguiria uma economia de aproximadamente R$700,00 em relação ao mesmo servidor dual, porém dotado com 02 (dois) processadores Xeon® E5620 HT!
Em uma rápida análise técnica e comercial, uma economia de R$700,00 não se mostra vantajosa em detrimento de tanta perda de recursos, como o baixo cache, a redução do canal de memória e, sobretudo, a indisponibilidade da tecnologia Hyper-Threading!
A tecnologia de duplicação de núcleos lógicos (Hyper-Threading) é plenamente suportada pelos sistemas operacionais Microsoft® Windows® Server 2003/2008, RedHat Linux e Suse, entregando resultados de performance entre 26% e 47% de ganho!
Em servidores voltados para virtualização, a exemplo daqueles baseados nas tecnologias Hyper-V da Microsoft® e VMware® ESXi, a presença da tecnologia Hyper-Threading oferece ganhos de performance altamente perceptíveis, chegando a casos de 100% de incremento de performance frente a modelos com HT desabilitado!
Ao eleger um modelo de servidor, as empresas buscam um equipamento que assuma a função de servidor e, em média, esse equipamento é calculado para amortização ao longo de 36 meses (não são raros os casos onde a amortização de servidores é calculada ao longo de 60 meses). Sob essa ótica, uma economia inicial de R$700,00 torna-se pífia, impactando em menos de R$20 por mês!
Já conheceu nossa linha de Servidores de Virtualização? Dando continuidade às postagens de consumo, hoje informamos o consumo de energia para Servidores de Virtualização baseados em processadores Intel® Xeon® E5620 (4-Core) e X5670 (6-Core).
Arbitramos como configuração base o modelo de entrada apresentado em nosso site. Nesse modelo base realizamos as medições de consumo sob dois cenários diferentes de quantidade de núcleos, com dois processadores Quad-Core e dois Hexa-Core!
Para o teste de consumo usamos o Kill-a-Watt Powermeter P4400. Para estressar a CPU rodamos o wPrime. Em simultâneo ao wPrime, para excitarmos o uso intenso do disco rígido, rodamos o HD Tune Pro 4.01. Lembramos que essa carga de trabalho é artificial - uma vez que seria raro um usuário demandar 100% de uso durante as 24 horas do dia - todavia, é uma referência de consumo máximo de energia.
Como devem ter notado pelas postagens de 20/10 (Xeon® 3470), 18/08 (Xeon® 5680) e 17/08 (Xeon® 3530) os últimos 3 meses foram marcados por lançamentos e ajustes de preços por parte da Intel®. Hoje concluímos mais uma migração na grade de processadores. Dessa vez com a migração dos processadores Intel® Xeon® W3530 (2.80GHz) para os processadores Intel® Xeon® W3550 (3.06GHz). Sem impacto de custos!
Pela nova grade de custos da Intel® os processadores Xeon® W3550 sofreram uma redução estratégica de preço e, com isso, igualaram com o valor dos processadores Xeon® W3530. Estes, por sua vez, não foram beneficiados com a redução de custos (essa situação na grade de custos é o primeiro indicativo de que um processador deva ser descontinuado em breve).
Para o usuário a grande vantagem é o incremento de clock por núcleo, subindo de 2.80GHz para 3.06GHz, sem afetar o custo final do equipamento! Recursos como número de núcleos (4-Core), tecnologia Hyper-Threading habilitada, dissipação térmica (TDP de 95W), núcleo na arquitetura Bloomfield, soquete LGA1366 e 8MB de Smart Cache são as mesmas em ambos os modelos.
As workstations que vinham sendo cotadas/negociadas com processadores Xeon® W3530 serão entregues com o processador Xeon® W3550 sem qualquer ônus para o usuário final!
A forma mais prática de otimizar a performance de I/O é através de um volume RAID. A grande vantagem dos volumes em RAID está no uso de discos normais, sem que o usuário tenha que apelar a tecnologias mais onerosas como SAS ou SSD. Para ilustrar as diferentes performances que podem ser atingidas em volumes RAID, montamos uma configuração de testes baseada na placa mãe de servidor Intel® S3420GPLC, processador Intel® Xeon® X3440, 8GB de RAM (populadas através de 4 módulos Kingston® DDR3/1333) e fonte Nilko® com PFC Ativo de 500Watts. Para montagem dos volumes foram usados 4 discos rígidos iguais, de interface SATA-300, modelo ST31000528AS da Seagate®, com 32MB de Cache e modo de gravação perpendicular. Usando essa configuração de servidor como base para todos os testes, chegamos a três simulações de RAID:
Sem RAID, usando apenas 1 HD Empregando apenas 01 disco rígido, sem RAID, o servidor atingiu uma taxa de transferência média de 97.7MB/s (como se vê na imagem abaixo - clique para ampliar).
RAID-1 (espelho), usando 2 HDs
Como a segurança dos dados é fator primordial, a configuração de RAID mais difundida é o espelhamento (mirroring), através do RAID em nível 1. Nessa montagem os dados são duplicados e, por isso, há uma discreta perda de performance, atingindo-se uma taxa de transferência média de 93.3MB/s (como se vê na imagem abaixo - clique para ampliar).
RAID-10 (espelho + stripe), usando 4 HDs
No RAID nível 10 o usuário consegue combinar segurança e performance! O volume é montado através de 4 discos, onde são vistos 2 volumes espelhados e, sobre esses 2 volumes, um nível 0 (zero) de stripe combina a performance dos 2 volumes, criando uma matriz com a capacidade dobrada, segurança dos dados e performance de leitura e gravação!
Na configuração com RAID em nível 10 (0+1) o volume atingiu uma taxa de transferência média de 191.5MB/s (como se vê na imagem abaixo - clique para ampliar), ou seja, aproximadamente o dobro da performance individual de apenas 1 HDD e, em comparação a um espelho simples (RAID-1), um ganho de 105%.
Além da possibilidade de expandir os volumes RAID para 8 até 16 discos rígidos, outra vantagem é o ganho de performance obtido graças à presença de um processador de I/O e memória cache.
Como demonstração, montamos um volume com os mesmos 4 discos dos testes anteriores em RAID nível 10, ou seja, sem crescer a performance agregando mais discos.
Nesse cenário, graças à controladora dedicada, o usuário consegue elevar a taxa de transferência média dos 191.5MB/s do teste anterior para incríveis 230.4MB/s! Um ganho de 20% sobre os 105% originais! (como se vê na imagem abaixo)
O propósito dessa postagem é apresentar uma solução acessível de performance, uma vez que 4 discos rígidos SATA têm custo altamente eficiente em comparação a unidades SAS ou SSD. Soma-se a isso, a segurança dos dados, já que o RAID-10 embarca a segurança do nível 1 - espelhamento dos drives - e, finalmente, em se tratando de equipamentos baseados em placas de servidor Intel, a tecnologia Intel MATRIX é um recurso nativo e, portanto, pode ser implementado sem nenhum ônus adicional com controladoras adicionais.
Concluímos hoje, 20 de outubro, a migração total dos processadores Intel® Xeon® X3460 (2.80GHz) para os processadores Intel® Xeon® X3470 (2.93GHz). Sem impacto de custos! Pela nova grade de custos da Intel® os processadores Xeon® X3470 sofreram uma redução estratégica de preço e, com isso, aproximaram-se bastante do valor dos processadores Xeon® X3460. Estes, por sua vez, não foram beneficiados com a redução de custos (essa situação na grade de custos é o primeiro indicativo de que um processador deva ser descontinuado em breve).
Para o usuário a grande vantagem é o incremento de clock por núcleo, subindo de 2.80GHz para 2.93GHz, sem afetar o custo final do equipamento!
Recursos como número de núcleos (4-Core), tecnologia Hyper-Threading habilitada, dissipação térmica (TDP de 95W), núcleo na arquitetura Lynnfield, soquete LGA1156 e 8MB de Smart Cache são as mesmas em ambos os modelos.
Hoje é comemorado o Dia da Árvore. Amanhã (22 de setembro) acontecerá uma outra grande mobilização chamada "Dia Mundial sem Carro". Assuntos como sustentabilidade, ecologia, efeito estufa e aquecimento global são muito comentados, mas acabamos deixando passar despercebidas as aplicações desses conceitos no nosso dia a dia.
Por sermos uma empresa de servidores, notamos um crescimento vigoroso na busca por TI Verde nos últimos anos. A boa notícia é que sua empresa não precisa ser uma militante ecológica para enxergar as vantagens dessa tendência. TI Verde, além de colaborar com ações sustentáveis, impacta diretamente em economia!
Sua empresa pode ser ecologicamente engajada e, ainda assim, reduzir custos no balanço final!
Processadores com consumo inteligente Há alguns anos que os processadores vêm entregando mais poder computacional para cada Watt consumido. Além de "processarem mais e consumirem menos", um dos grandes saltos de modernidade que os processadores Intel® Xeon® apresentam é o consumo inteligente. Através desse recurso, os processadores conseguem reduzir drásticamente o consumo quando estão ociosos (buscando o repouso em inatividade) e, por mais que pensemos que nossos servidores são estressados e usados "a plena carga", os períodos de ociosidade são frequentes, como em dias com menos movimento, feriados, madrugadas, etc.
Usando servidores reais, não desktops! Piorando ainda mais o cenário de consumo, muitas empresas ainda operam desktops na função de servidor. Em geral são equipamentos com processadores destinados à função errada e, por isso, consomem energia de forma inapropriada. Além disso, por serem equipamentos baseados em um design de hardware pensado para a função de desktop, muitos desses equipamentos possuem uma placa de vídeo dedicada. Atualmente é notório que o componente com maior consumo dentro de um equipamento é a placa de vídeo e, sendo o servidor um equipamento sem qualquer necessidade de aceleração gráfica, a placa de vídeo (por mais discreta que seja) é responsável por uma grande fatia de consumo desnecessário.
Além do consumo excessivo e desnecessário, a placa de vídeo contribui negativamente para a dissipação térmica, já que emana uma grande quantidade de calor e, com isso, demanda mais consumo de ar-condicionado para manter o "servidor" com uma temperatura aceitável.
Fontes com Certificação 80plus
Fontes com certificação 80plus e PFC Ativo são grandes aliadas para a otimização do consumo de energia e redução de custos com refrigeração. O parque de servidores com fontes certificadas 80plus é bem grande, todavia, tal qual o exemplo acima das empresas que se utilizam de desktops para a função de servidor, muitos equipamentos não são fornecidos com fontes desse nível e, além de desperdiçarem energia, dissipam uma enorme quantidade de calor. Simplificando muito a explicação técnica, fontes 80plus entregam, no mínimo, 80% da potência consumida. Em um exemplo, se um servidor consome 200Watts, usando uma fonte 80plus, o consumo "no relógio" seria de 250watts. Em fontes sem PFC e sem certificação, a eficiência energética fica próxima a 50% (chegando a 35% em fontes de baixa qualidade). Assim, voltando ao exemplo de um servidor de 200Watts, se usada uma fonte de baixa eficiência (digamos, 50%), o consumo "no relógio" seria de 400Watts. É uma economia substancial de energia, sem considerar a preservação dos componentes internos (os quais sofrem fadiga com a alimentação ineficiente e a elevada temperatura interna do chassis) e o consumo com refrigeração para suportar 50% de energia sendo dissipada na forma de calor!
Virtualização Virtualização é a palavra da moda! Mas, diferente de outras tecnologias que geraram um buzz enorme e poucos benefícios trouxeram, virtualizar servidores é uma tendência irreversível. É preciso fazer uma análise profunda antes de "partir para a virtualização", mas os ganhos são perceptíveis a curto prazo. Melhor aproveitamento do hardware, redução com custos de gerenciamento e manutenção, facilidade de upgrade, simplificação de back-up, etc. Ecologicamente falando (já que a postagem de hoje é sobre isso), ambientes virtualizados são muito mais eficientes térmica e energeticamente que seus ambientes de origem (sem máquinas virtuais).
Home-Office Conceitos de equipe à distância tomaram conta do mercado! As empresas que montaram a infraestrutura para que seus colaboradores possam interagir com toda a equipe sem a necessidade da presença física no escritório já colhem os lucros desse investimento. A produtividade aumenta, o período de disponibilidade cresce sobremaneira (frente aos longos períodos que antes eram perdidos no deslocamento casa/trabalho/casa), além dos custos com a própria infraestrutura física da empresa (afinal, cada metro quadrado na região da Berrini em São Paulo, ou na Praia de Botafogo no Rio de Janeiro já custam o mesmo que um servidor de porte médio, sem contar o mobiliário!). Já que o dia 22 de setembro será comemorado como o "Dia Mundial Sem Carro", colaboradores home-office dão o exemplo há anos!
EDM/GED (Gerenciamento Eletrônico de Documentos)
Muitas empresas já transformaram seu "arquivo morto" em meio eletrônico. São toneladas de papel que deixaram de ser armazenadas por longos períodos e passaram a estar ao alcance de um clique. Além da questão ecológica envolvida, o acesso imediato aos dados arquivados representa um ganho expressivo de produtividade. Um enorme passo foi dado pela própria Receita Federal, com a criação da Nota Fiscal eletrônica. Bancos seguem a mesma filosofia e já entregam boletos em formato PDF. Os imprime e arquiva quem quiser, mas é perfeitamente possível quitá-los e arquivá-los em formato digital. Um dos exemplos mais presentes no dia a dia de qualquer pessoa é o uso do e-mail. As informações trocadas são preservadas e consultadas em meio digital. Ninguém (ou poucos) preservam cópias físicas de mensagens importantes.
Sugira uma pauta!
Em virtude da extensão da postagem de hoje, abordamos de forma superficial alguns exemplos onde a tecnologia contribuiu para a promoção de ações sustentáveis. Sugira assuntos novos, ou nos indique aqueles onde uma postagem mais aprofundada ajudaria a esclarecer suas dúvidas.
Concluímos em 20/09/2010 o processo de validação dos módulos de memória Kingston® DDR3/1333 de 8GB para servidores baseados nos processadores Intel® Xeon® 5600 (Westmere 6-Core) apoiados nas plataformas de servidoresIntel® Server® S5500HCVR (Hanlan Creek Value), Intel® Server® S5520HCR (Hanlan Creek) e Intel® Workstation® S5520SCR (Shady Cove).
Com módulos de memória ECC/Registradas de 8GB fica simples a integração de servidores e workstations dual-processados com até 96GB de RAM. Para essa capacidade os servidores são populados com 6 canais duplos, sendo cada canal formado por 2 módulos de 8GB à frequência de 1333MHz. Servidores com 96GB de RAM têm como principal destino o uso em ambientes virtualizados de alta produtividade. Ao todo o usuário maneja 96GB de RAM sobre um mapa de até 24 núcleos lógicos, uma vez que os servidores baseados nos processadores Intel® Xeon® 5600 possuem 6 núcleos físicos de processamento dotados da tecnologia Intel® Hyper-Threading. Dessa maneira, é possível dobrar a quantidade de núcleos, perfazendo 12 cores lógicos em cada processadores, totalizando 24-cores em cada servidor. Nas últimas semanas vínhamos simulando diversas configurações distintas para os servidores Dual Xeon® com 96GB de RAM. Nesses testes foram aplicados os modelos de processadores Xeon® E5620 (4-Core), Xeon® X5650 (6-Core) e X5680 (6-Core), sob os níveis 0, 1, 10, 5 e 50 de RAID (inclusive através de controladoras dedicadas). Foram realizadas as medições térmicas e de consumo energético e, sob todas essas variações, foram validados os sistemas operacionais Microsoft® Windows® Server 2008, Microsoft® Windows® Storage Server 2008, VMware® ESXi, Red Hat e SUSE Linux Enterprise.
As memórias Kingston® são distribuídas no Brasil através do canal oficial do fabricante, assegurando aos produtos a mesma garantia praticada mundialmente pela marca. Cada módulo é submetido a um severo processo de verificação através do burn-in em fornos por 24horas, eliminando, já na fábrica, os módulos instáveis, falhos ou defeituosos. Todavia, caso um módulo passe no controle de qualidade e venha a apresentar instabilidade durante a montagem e testes de nossos servidores, esse módulo é descartado e a reposição solicitada junto à Kingston®. Se, ainda assim, um módulo fornecido pela Sinco demonstrar-se instável durante a utilização do servidor, o usuário conta com a cobertura da Sinco como membro do canal oficial do fabricante e terá o módulo substituído junto ao RMA da Kingston® do Brasil.
Em 14 de setembro de 2010 um grupo formado por empresas brasileiras de hospedagem de sites desencadeou um movimento no Twitter sob a Hashtag #HostsBrasil, com o mote "Em prol da hospedagem de sites em Empresas Brasileiras".
Nas últimas semanas a maior empresa de hospedagem do país vem enfrentando sérios problemas em seus servidores de e-mail e nos serviços de mini-cloud.
Um enorme número de usuários tomou essa situação como uma possível "Crise no Mercado de Internet Brasileiro" e começou a propagar nas redes sociais a idéia de migrarem seus sites para empresas estrangeiras de hospedagem.
Esse movimento não é justificado. Não existe crise no mercado, assim como não existe incompetência por parte das empresas brasileiras!
Os problemas que afetaram milhares de usuários foram pontuais, restritos a apenas uma empresa. Os clientes que estavam hospedados nessa empresa - e apenas eles - ficaram abalados.
Há razões para temerem? Sim! Mas também é notório que se tratava de um dos serviços de hospedagem mais acessíveis do país (se não o mais) e, como disse Milton Friedman - economista americano vencedor do Prêmio Nobel de Economia em 1976 - Não existe almoço grátis.
Não há como esperar um serviço premium quando se contrata um plano de hospedagem econômico.
O grande problema é que os tropeços da maior hospedeira macularam a imagem de todas as empresas brasileiras de hospedagem; ou seja, a exceçãovirou a regra!
Nos Estados Unidos - terra natal do FastFood - quase a imensa maioria das empresas de hospedagem também é focada no modelo "preço baixo + grandes volumes", ou seja, migrar para uma empresa estrangeira é trocar um serviço econômico daqui por um econômico de lá!
A Sinco é uma empresa focada em servidores e, em virtude do próprio crescimento do mercado, tem nas empresas de hospedagem uma grande fatia de sua carteira.
Por essa grande participação das empresas de hospedagem em nosso faturamento, mantemos contato quase diário com grandes representantes desse segmento.
Conhecemos os proprietários/gestores da maioria dessas empresas, além de acompanharmos de perto o crescimento de cada uma delas.
Podemos atestar que o mercado brasileiro tem empresas de alto nível, com infraestrutura robusta, política de back-up comprometida, além de excelentes profissionais no desenvolvimento e implantação de novas tecnologias.
"Nenhum cliente precisa buscar solução em empresas de hospedagem estrangeiras para ter qualidade. Valorize as empresas brasileiras, pois elas PODEM e CONSEGUEM."