Hoje é Dia de Backup

Backup
Mais um mês acaba e, como sempre, lembramos a importância de manter um backup confiável e protegido!
Confiável porque o backup, apesar de ser uma rotina automatizada, precisa ser checado e testado regularmente. Há caminhos que mudam, novas pastas são criadas, outras deixam de ser importantes... Por isso é preciso estruturar um mapa consistente de conteúdo e certificar-se que todas as informações importantes estão cobertas pela cópia de segurança.
Testado, porque não são raras as vezes em que os dados não chegam íntegros ao backup e, quando realmente são necessários, a decepção é arrasadora!


RAID, fontes redundantes e balanceamento de carga não substituem o backup...
As tecnologias que asseguram o uptime dos servidores facilitam muito a gerência de TI, mas não substituem o backup!

RAID, como já comentamos em postagem anterior, é uma tecnologia fantástica. Permite que um servidor mantenha-se acessível mesmo durante uma falha de I/O.

Fontes redundantes também visam manter um servidor operante, mesmo que uma das fontes de alimentação (uma das origens de energia) venha a ser desligada.
Esse recurso é crucial em modelos onde a energia seja fornecida por duas vias distintas, em especial por dois no-breaks alimentados por concessionárias diferentes.

Balanceamento de carga, além de manter o servidor online no caso de pane em um dos links, ainda traz ganhos quando ambos estiverem ativos, pois permitirá distribuir o tráfego de rede por caminhos físicos individualizados.

Nenhuma dessas tecnologias assegura a integridade das informações no caso de acidentes, sabotagens, desastres naturais e tantos outros riscos que envolvem a disponibilidade de uma aplicação.

Desastres acontecem...
Em geral cultivamos um pensamento otimista e acreditamos que problemas nunca afetarão nossas operações. Porém, se considerarmos que as informações de uma empresa são seu ativo mais precioso, é preciso prever o pior e planejarmos um processo de backup para que essas informações estejam seguras fora do nosso ambiente de trabalho.

Chuvas na região serrana...
No verão de 2011, quando deslizamentos de encostas assolaram a região serrana do RJ, diversas empresas foram afetadas e, muitas delas, tiveram suas instalações inundadas e destruídas.
As empresas que mantinham um backup consistente enfrentaram problemas, mas conseguiram restabelecer o acesso aos dados em pouco tempo.
Adquirir um novo servidor e providenciar um link em outra cidade é algo simples de se obter em poucos dias. Se o gestor dessas informações configurar um novo servidor e restaurar um backup atualizado, terá alcance às suas informações em tempo.

Até o Cloud da Amazon caiu...
A computação em nuvem vem ganhando cada vez mais destaque e, como toda tecnologia que ganha ares de celebridade, é alardeada como a cura para todos os problemas!
É notório que o serviço de cloud da Amazon está entre os melhores do mundo e, mesmo assim, em abril de 2011 o serviço ficou cinco dias fora do ar, afetando centenas de clientes e acarretando perda de informação para alguns (o número de clientes prejudicados não foi divulgado e há um grande esforço em manter esse número em sigilo).
Vale lembrar que o serviço EC2 da Amazon segue a filosofia de distribuir a nuvem entre datacenters geograficamente independentes (veja o exemplo a seguir para entender o que acontece quando a nuvem inteiro fica em apenas 1 datacenter) e, mesmo assim, o serviço caiu!
Os clientes que mantinham cópia de seus dados em local seguro tiveram a opção de aguardarem o sistema voltar e, se o problema persistisse, poderiam injetar seus dados em uma nuvem concorrente e restabelecerem seus sistemas. Já quem não tinha...

Pane elétrica na Alog-RJ...
Mesmo contando com no-breaks inteligentes e geradores plenamente funcionais, em julho de 2011 o datacenter da ALOG no RJ sofreu uma pane elétrica que acarretou em 2 dias de desligamento e inúmeras perdas de dados com corrupção de bancos de dados!
Diversas empresas mantinham infraestrutura no datacenter e, durante 2 dias, somente aquelas que possuíam um backup confiável conseguiram levantar seus serviços em outro datacenter e sustentarem suas aplicações online.
Nós mesmos passamos por essa situação!
Alguns de nossos serviços rodam em servidores que ficam nesse datacenter e, quando ocorreu o desastre elétrico, migramos os sites para nossa rede interna e levantamos com nosso backup. Para nossos clientes e funcionários nossas atividades operacionais passaram despercebidas, sendo notada apenas uma lentidão, já que nosso link interno não era tão largo.
Esse exemplo mostra que um servidor com fontes redundantes, diversos no-breaks e balanceamento de carga não valeria de nada em um desastre elétrico como esse!

Explosão em restaurante carioca prejudica 136 salas comerciais...
Em 13 de outubro de 2011, retorno de feriado, um acúmulo de gás provocou a explosão de um restaurante que funcionava no centro do RJ.
O restaurante ocupava o andar térreo de um edifício com 12 andares e 136 salas comerciais.
Desde então o edifício está LACRADO e, segundo a Defesa Civil do RJ, o edifício não será reaberto em 2011.
Nas 136 salas comerciais funcionavam empresas de contabilidade, advocacia, webdesign, representação comercial, etc...
Esse exemplo mostra que a preocupação não deve ser apenas em empresas grandes.
Todos os escritórios e microempresas que mantinham backup de suas informações foram surpreendidas com a explosão na volta de um feriado mas, bastando adquirir novos PCs, levantaram suas operações no mesmo dia.
Já as empresas que não tinham backup dos dados, mesmo não tendo qualquer ligação com o restaurante, viram seu negócio ruir quando não tiveram mais acesso ao prédio.

Prevenir ainda é melhor que remediar...


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Comparar MTBF de marcas diferentes não é uma opção segura

Na postagem de hoje tentamos exemplificar com uma situação prática sobre um assunto mal compreendido: o MTBF de discos rígidos.
Tomando como exemplo que um disco rígido padrão de mercado apresenta MTBF de 500.000 horas, se dividirmos 500.000 por 24 horas chegaremos a 57 anos de ciclo de vida. Algum HD dura 57 anos? Certamente não!

MTBF
Mesmo sendo o artigo Wikipédia sobre MTBF pouco esclarecedor, ele elucida que o cálculo de MTBF envolve (além de incontáveis variáveis), uma metodologia baseada em estatística.
A indústria de discos rígidos, em geral, adotada uma amostragem de 1.000 peças, portanto, se montarmos um cenário de 1.000 HDs com MTBF de 500.000 horas, essas unidades terão uma estatística de 1 falha a cada 500 horas (ou seja, a cada 20,8 dias).

Na prática...
Em um parque de servidores com 1.000 HDs com MTBF de 500.000 horas - ou seja, com uma falha a cada 20,8 dias - e arbitrando um ciclo de vida de 3 anos (tempo de garantia do fabricante), teremos:
3 anos = 1095 dias de uso
1 falha a cada 20,8 dias (500 horas)
Total : 52 HDs falharão ao longo de 3 anos.
Taxa média de falha : 5% no ciclo de vida, ou 1,7% por ano.

Porém... Falha não é defeito...
Olhando a simulação acima o usuário pode pensar que o índice de RMA de HDs é de 5%.
Os índices de RMA da indústria são bem abaixo disso e, como demonstramos no exemplo, o acervo de 1.000 discos rígidos apresentou 5% de falhas no ciclo de vida, mas não de defeitos.
Falhas podem compreender eventos simples - como a perda do fluxo de gravação de um arquivo - até mesmo eventos críticos - como a quebra mecânica, levando à condenação da unidade.

Critérios proprietários
Infelizmente, para fins de comparação, o cálculo de MTBF não segue uma norma padronizada para toda a indústria de HDs.
Cada fabricante define seus critérios para medição de MTBF e, por isso, algumas marcas (menos criteriosas) apresentam estimativas de MTBF bem mais infladas para seus produtos. Isso gera uma expectativa de confiabilidade bem distinta entre modelos e marcas.

Critérios adotados pela Seagate®
Como trabalhamos exclusivamente com discos rígidos da Seagate®, os critérios de cálculo são padronizados pela fabricante para todas as linhas de produtos e, portanto, são válidos para comparação entre modelos diferentes do fabricante.
Todavia, como outros fabricantes adotam parâmetros distintos, não é válido comparar os valores apresentados para MTBF entre unidades Seagate® e unidades fabricadas por outras marcas.

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Fontes com PFC Ativo e certificação 80 Plus

CMPSU1200AX Fonte Corsair PFC Ativo
Fontes com PFC Ativo oferecem grandes vantagens sobre fontes com retificação normal, principalmente em um país onde o fornecimento de energia não é dos melhores.
A tolerância a um amplo espectro de tensões permite que essas fontes entreguem energia estável aos componentes de um servidor, independentemente da tensão de entrada (full range voltage suporta tensões de entrada desde 90V até 264V sem necessidade de comutação de chave alguma).
Além disso, fontes com PFC Ativo são mais resistentes a espúrios, transientes e surtos de tensão na entrada que fontes "normais".

Certificação 80 plus
Criada em 2004, a certificação 80 Plus regulamenta os limites mínimos de eficiência para que a indústria possa classificar fontes de alimentação.
A eficiência mínima é de 80%, chegando a 92% na categoria Platinum (veja tabela abaixo).
Fontes com retificação normal apresentam eficiência por volta de 50%, ou seja, metade da energia consumida é dissipada na forma de calor!
Tabela de Eficiencia para Certificacao 80PLUS
Fontes de 500W - Curva de Eficiência
No gráfico abaixo demonstramos a curva de eficiência de nossas fontes de 500W e, como se pode perceber, é interessante dimensionar equipamentos que apresentem consumo próximo a 50% da potência da fonte, pois estes estarão no pico de eficiência energética.
Eficiência em fontes 500watts


Fontes de 650W - Curva de Eficiência
No gráfico abaixo apresentamos a curva de eficiência das fontes de 650W e, tal qual no modelo anterior, pode-se notar a mesma necessidade de dimensionar equipamentos que apresentem consumo próximo a 50% da potência da fonte, pois estes estarão no pico de eficiência energética.
Eficiência em fontes 650watts


Quando menos é mais...
Analisando as curvas acima o usuário perceberá que, para um equipamento com consumo de 200W é mais indicado o uso de uma fonte de 500W que uma fonte de 650W, mesmo esse modelo maior ser, aparentemente, mais "confiável".
Como ambas as fontes possuem a mesma construção e, portanto, mesma confiabilidade, é preferível que o consumo se posicione próximo à faixa ideal de eficiência (entre 40% e 60% da carga). Em contrapartida, ao optar por uma fonte de 650W o equipamento demandaria uma carga por volta de 30% da fonte e, portanto, em uma faixa de eficiência mais baixa!

110V ou 220V ?
Muitos usuários já perceberam que os datacenters apresentam rede elétrica com tensão 220 Volts.
O "mito" de que a tensão 110 Volts oferece menos risco ao equipamento é injustificável, uma vez que a tensão nativa das fontes ATX e EPS é 220 Volts.
Ao alimentar servidores com entrada 110V a fonte exigirá trabalho do seu dobrador de tensão, de maneira a resgatar sua tensão nativa de trabalho.
As figuras acima demonstram, inclusive, que a eficiência sob 230VAC é mais alta, uma vez que o trabalho para resgatar a tensão nativa a partir de uma tensão mais baixa apresenta perda de energia, portanto, compromete a eficiência.
Referências de Consumo para Equipamentos Sinco:
Referências de Consumo para Servidores de Virtualização 24HDs
Referências de Consumo para Servidores de Virtualização 16HDs
Referências de Consumo para Workstations Dual Xeon
Referências de Consumo para Workstations Xeon E3-1200


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RAID não é Backup!

Boia
É importante reforçarmos aos usuários que uma solução de RAID não é uma solução de BACKUP em si só! Uma estratégia de backup bem planejada - e cumprida à risca - é fundamental e indispensável em qualquer ambiente, seja empresarial, ou mesmo doméstico.

O que é um RAID?
RAID significa "Redundant Array of Inexpensive Drives" (Conjunto Redundante de Discos Econômicos). Com o tempo, numa tentativa de desassociar o conceito de "discos baratos", a indústria reviu o acrônimo para "Redundant Array of Independent Disks" (Conjunto Redundante de Discos Independentes).

Ou seja, a tecnologia RAID, seja via software ou via hardware, é uma forma eficiente de unificar diversos drives em um volume lógico de forma a atingir uma grande capacidade de armazenagem podendo, inclusive, obter ganho de desempenho (RAID-10, 50 e 60).

Por quê "Discos econômicos"?
O termo não se refere a drives de alta ou baixa qualidade! Refere-se ao fato que, com unidades de capacidades normais de mercado é possível montar um volume com uma capacidade que tornaria um "drive" inviável (financeiramente falando).
Tomemos como exemplo discos rígidos de 2TB, atualmente muito populares no mercado. Ao construirmos um volume RAID-5 com 8 discos rígidos de 2TB atingiremos um drive lógico de 14TB. Se um fabricante de discos rígidos tivesse que fabricar um HD de 14TB seu custo seria muito superior ao custo de 8 HDs de 2TB somados. Por isso o volume consegue obter um custo "econômico".

Se não é para Backup, para quê serve um RAID?
Unidades em RAID são amplamente usadas em volumes virtualizados, bancos de dados, repositórios de arquivos e, sobre tudo, backups!
O conceito que precisa ser quebrado é que RAID é backup! Ou seja, o fato do usuário ter um volume RAID não significa que ele tenha proteção total e não precise de backup!
Backup é a replicação dos dados através de uma cópia de segurança FORA do equipamento, preferencialmente fora do ambiente físico.
Ter um volume em RAID com REDUNDÂNCIA é uma excelente maneira de mitigar problemas no RAID e, na eventualidade de um drive falhar, pode-se reconstruir o volume e resistir à perda momentânea dos dados, mantendo o volume (servidor) disponível por esse período.

RAID nivel 50
RAID em nível 50 (redundância e desempenho)
O risco de colocar todos os ovos na mesma cesta...
Ter uma pasta de backup dentro do mesmo volume de dados não traz nenhuma segurança ao usuário; seria o mesmo que colocar todos os ovos em uma única cesta!
A redundância de discos existe para proteger o RAID, não os dados!
É preciso entender redundância de discos como um paliativo de momento para que o sistema (servidor ou desktop) não fique indisponível.
Imaginemos um carro com estepe. Esse estepe é a REDUNDÂNCIA (uma roda com pneu sobressalente que não serve para nada, até que algo aconteça).
Se um pneu fura, é imprescindível que seja trocado pelo estepe e reparado o quanto antes.
Todavia, se um pneu fura e o condutor não o substitui pelo estepe, ao furar um segundo pneu o fato de ter um estepe não servirá para nada, pois estará com dois pneus furados!
Trocar o pneu furado pelo estepe e não reparar o furo é tão arriscado quanto, pois o veículo estará rodando e, ao furar novamente um pneu, estará sem estepe (pois esse está rodando e o pneu furado no porta-malas).
Volumes RAID-1 ou RAID-5 são como um carro com estepe. O disco espelhado (no caso de RAID-1) ou o disco de contingência (no caso do RAID-5) tem a função de ocupar a posição de um drive falhado e manter o sistema respondendo.
A vantagem é essa, ou seja, não perder o acesso ao servidor no caso de uma falha de HD.
Porém, tal qual o estepe, se o volume não for reparado (RAID rebuild) e o disco sobressalente não for restituído à posição de contingência, as informações contidas nesse volume estarão completamente em risco!
Os dados contidos em um volume RAID precisam estar protegidos por um plano de backup robusto e eficiente. Essas informações precisam ser duplicadas em um servidor distinto e, sobretudo, precisam estar acessíveis no caso de uma pane geral do hardware principal (imaginemos nessa situação um desastre natural, incêndio, roubo, danos elétricos, sabotagem de funcionários, vandalismos, demolição, etc).

A própria Intel® publica em sua página que RAID não é backup:
O texto abaixo foi traduzido da página da Intel® sobre servidores, intitulada: Planejamento para o pior caso: a importância de uma solução de backup.

"O propósito real de uma matriz RAID não é backup de dados de forma nenhuma. RAID foi criado para aumentar a velocidade de acesso aos arquivos (a taxa de transferência de dados), e aumentar o tamanho de discos lógicos. Dado que as unidades de disco rígido são dispositivos mecânicos que podem falhar a qualquer momento, o RAID evoluiu de modo a incluir alguma redundância integrada (por exemplo, RAID 1 e 5). Redundância fornece capacidade de sobreviverem a perda de uma unidade de disco única. Teoricamente isso é bom, mas não fornece acesso aos dados no caso de duas falhas na unidade, ou corrupção dos dados das unidades. NÃO confundir redundância de disco rígido com um verdadeiro backup."
Fonte: Página da Intel em portuguêsPágina da Intel, original, em inglês

RAID na Wikipédia, em português
RAID na Wikipédia, em inglês


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A Wikipédia precisa da sua ajuda para se manter livre? Ou deve ceder à propaganda?

A Wikipédia é grátis, mas custa U$20milhões por ano!
Seu fundador, Jimmy Wales, afirma sua postura contrária a inserir publicidade na Wikipédia:

"O comércio é uma coisa boa. A publicidade não é malvada.
Mas não tem lugar aqui. Não na Wikipédia.
"

Semestralmente fazemos nossa parte, doando para que essa biblioteca de informação continue no ar.

Mas, provocando uma discussão, você acha que a Wikipédia perderia sua credibilidade se incluísse propagandas em seus artigos?

Há maneiras bem discretas - e pouco ofensivas/apelativas - de inserir publicidade e custear esse fantástico serviço.
Na página em que o fundador faz seu apelo por doações, há informações interessantíssimas:

"O Google pode ter perto de um milhão de servidores.
O Yahoo tem cerca de 13 000 funcionários.
Nós temos 679 servidores e 95 funcionários.
"

"A Wikipédia é o 5º site mais visitado na web e serve 420 milhões de pessoas diferentes em cada mês – com milhares de milhões de visualizações de páginas."

Estima-se que a Wikipédia tenha 2,7 bilhões de visualizações mensais! É um número colossal! Um potencial incomparável para que uma publicidade bem feita possa arcar com todos os custos e, sobretudo, alavancar ainda mais esse serviço.

Não seria o momento de ceder (um pouco) ao capitalismo e garantir o futuro de um serviço tão importante?
Você, colaborador da Wikipédia, deixaria de contribuir se soubesse que o serviço é mantido por publicidade?
Você, estudante, deixaria de usar a Wikipédia como referência em seus trabalhos escolares porque o serviço cedeu à propaganda?
Você, internauta, convenceria milhares/milhões de amigos a doarem anualmente para que o serviço não dependesse de publicidade?
Qual de nós, para não cedermos ao marketing capitalista, gostaríamos que a disponibilidade da Wikipédia caísse ou, ainda pior, saísse do ar?

E se a propaganda fosse velada?
Digamos que a Google ou a Microsoft acolhessem a Wikipédia em sua infraestrutura, arcando com todos os custos de servidores, links, energia, refrigeração, administradores, backup, manutenções, etc... e, mesmo assim, fossem proibidas de publicarem banners ou propagandas no serviço.
O serviço não teria nenhuma evidência de estar sob a tutela de um gigante da web mas, ao ceder a uma empresa, isso não seria propaganda?
E se as universidades públicas suportassem a Wikipédia gratuitamente?
Suponhamos que as dez maiores universidades públicas federais do Brasil se oferecessem para suportarem toda a infraestrutura da Wikipédia para uso público e gratuito.
Do dia para a noite essas universidades colocariam 700 servidores e toda a infraestrutura necessária para o serviço (como já citamos acima: links, energia, refrigeração, administradores, backup, manutenções, etc) à disposição da Wikipédia.
Ou seja, quem pagaria a conta de U$20milhões anuais seria o governo brasileiro.
Seria justo que os impostos dos brasileiros arcassem com a manutenção de um serviço apenas para sustentar o dogma de que esse acervo não deveria ceder à propaganda?
E se fossem universidades de outro país?
Seria certo que os impostos de outras pessoas, de outros países, custeassem as suas pesquisas?

Se 2 milhões de pessoas doam US$1 cada um, é doação...
E quando a Google, sozinha, doa US$2milhões, é doação? Ou ação de marketing?
Em 2010 a Google doou US$2milhões para a Wikipédia. Ao aceitar uma cifra desse porte a Wikipédia não estaria cedendo ao marketing?

O tema é controverso e os pontos de vista diversos... Enquanto isso... Para doar, clique aqui.


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Memórias Kingston estão com custos muito oportunos!

Muitos usuários já perceberam que o momento está muito vantajoso para incrementar memórias nos servidores.
Seja na compra de um novo servidor, ou pensando no upgrade do parque atual, esse final de ano está marcado por custos muito interessantes.
O custo para evoluir de 8GB para 32GB de RAM em servidores Dual Xeon® tem se mantido próximo a R$600,00, ou seja, um ônus por volta de 10% do valor do equipamento significa quadruplicar a capacidade de RAM!

Projeções futuras...
Uma série de fatores vem contribuindo para que as memórias estejam com custos muito interessantes e, analisando as tendências, é provável que os primeiros trimestres de 2012 tragam uma elevação dos custos.

Segundo relatório da iSupply referente ao terceiro trimestre de 2011 (Q3/11), os custos de DRAM vem caindo há cinco trimestres, principalmente devido à grande capacidade de inventário dos fabricantes.

Em virtude das enchentes que prejudicaram severamente a produção de HDs no quarto trimestre de 2011, há uma tendência de crescimento no volume de SSDs e, aproveitando o baixo custo das memórias, muitos fabricantes de notebooks e desktops migraram sua chamada de marketing para essas, as memórias.
Já é notado no mercado que os PCs de consumo (notebooks e desktops) reduziram sua capacidade de HD e, para prenderem a atenção do consumidor, dobraram a quantidade de memória. Dessa maneira os fabricantes conseguem atrair o consumidor para seus modelos, sem que esse perceba que o HD diminuiu.
Essa prática está demandando bem mais memórias que os trimestres passados e, aliado ao crescimento dos SSDs, os estoques mundiais começarão a desinchar, levando a um ajuste da commodity.

Aproveitando o momento...
Como os custos ainda não sofreram os reflexos desse aumento de volume e ainda estão no vale da curva de preços, sugerimos fortemente que nossos usuários considerem embarcar o máximo possível de memória em seus equipamentos, aproveitando o momento oportuno e incrementando a capacidade produtiva de seu parque!


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Especialidade de hoje: Medicina

Cirurgia cardiaca
Quem se sentiria seguro de entregar nas mãos do melhor ortopedista do país uma cirurgia neurológica?

Para o paciente (nesse caso, o "usuário"), por mais renomado que seja o ortopedista, certamente ele (o paciente) não teria confiança nesse profissional.

Em mercados maduros o consumidor conhece as especialidades de cada profissional, mesmo sendo todos "médicos".

Não importa quão ilustre e reconhecido seja esse profissional. Ele próprio, conhecedor de suas habilidades, encaminharia esse paciente a um neurocirurgião.

Além do aspecto técnico, a especialização traz vantagens "mercadológicas". Um neurocirurgião conhece as práticas e técnicas mais indicadas para cada caso, participa de congressos, acompanha os lançamentos da indústria médico/farmacêutica, tem referências dos melhores centros cirúrgicos, está cercado por uma equipe que o auxilia e conhece seu modus operandi há anos, além de acumular anos de experiência especificamente em sua área de especialização.

O paciente (usuário), por sua vez, tem a percepção clara de que, ao precisar de um neurocirurgião, sequer prestará atenção na lista de cardiologistas, pediatras e ortopedistas que venham a lhe indicar, pois a maturidade do mercado já ensinou ao "usuário" por qual especialidade buscar.

Através dessa analogia tentamos demonstrar que empresas de tecnologia, não necessariamente, possuem o expertise para serem fornecedores de servidores.
O fato de uma empresa de tecnologia ser um renomado fornecedor de desktops, notebooks, impressoras, no-breaks e games não a qualifica como especialista em servidores.
O mercado de TI ainda é novo e, por isso, não atingiu a maturidade necessária para que seus usuários saibam distinguir claramente as especialidades de cada segmento.


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Especialidade de hoje: Direito

Supremo Tribunal Federal
Seria interessante contratar um renomado advogado criminalista para defender uma causa tributária?

Para o cliente (nesse caso, o "usuário") fica claro que, em uma causa tributária, a escolha mais indicada seria por um advogado tributarista.


Em mercados maduros o consumidor conhece as especialidades de cada profissional, mesmo sendo todos "advogados".

Além do aspecto técnico, a especialização traz vantagens "mercadológicas". Um tributarista mantém-se atualizado das mudanças (frequentes) no regime de tributação, acompanha os veredictos em seu segmento e, diferente de um criminalista, tem o conhecimento do "dia a dia" em sua área de atuação.

O usuário, por sua vez, ao perceber a necessidade de contratar os serviços de um tributarista, não solicitará proposta a escritórios de advocacia especializados em direito criminal ou cível, pois a maturidade do mercado já ensinou ao "usuário" por qual especialidade procurar.

Através dessa analogia tentamos demonstrar que empresas de tecnologia, não necessariamente, possuem o expertise para serem fornecedores de servidores.
O fato de uma empresa de tecnologia ser um grande fornecedor de desktops, notebooks, impressoras, no-breaks e games não a qualifica como especialista em servidores.
O mercado de TI ainda é novo e, por isso, não atingiu a maturidade necessária para que seus usuários saibam distinguir claramente as especialidades de cada segmento.


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Especialidade de hoje: Engenharia

Torres edificadas
Seria normal uma empresa contratar um engenheiro químico para assumir a responsabilidade técnica de uma edificação com quatro torres de quinze andares?
Não só não seria normal, como não seria legal!

Para o comprador/morador (nesse caso, o "usuário") fica clara que a responsabilidade técnica para essa edificação é de um engenheiro civil. Da mesma maneira, uma indústria química não contrataria um engenheiro civil para a função de responsável por sua nova planta de solventes.

Em mercados maduros o consumidor conhece as especialidades de cada profissional, mesmo sendo todos "engenheiros".

Uma empresa especializada em engenharia civil pode (e deve) cercar-se de uma equipe multidisciplinar, contando com arquitetos, engenheiros civis, elétricos, mecânicos, eletrônicos, ambientais e, até mesmo, químicos (afinal, foi-se o tempo em que o concreto projetado não recebia aditivos).

Além do aspecto técnico, a especialização traz vantagens "mercadológicas". Um engenheiro que atua na construção civil conhece as novidades do setor, otimiza o uso de materiais, busca soluções sustentáveis, participa de feiras e congressos para absorver novas tendências, conhece o histórico e a capacidade dos seus fornecedores, está atualizado sobre marcas, modelos e a confiabilidade dos produtos que emprega em seus canteiros de obra, mitiga desperdícios, projeta melhores distribuições elétricas e hidráulicas, além de conviver e conhecer com as necessidades "de campo".
Esse conhecimento traduz-se em vantagem de custos sobre um profissional que não seja atuante na área.

O usuário, por sua vez, ao contratar um serviço de engenharia civil, não se foca em montar uma lista de empresas especializadas em engenharia química, mecânica ou florestal para discutir propostas, pois a maturidade do mercado já doutrinou o "usuário" por qual especialidade procurar.

Através dessa analogia tentamos demonstrar que empresas de tecnologia, não necessariamente, possuem o expertise para serem fornecedores de servidores.
O fato de uma empresa de tecnologia ser um grande fornecedor de desktops, notebooks, impressoras, no-breaks e games não a qualifica como especialista em servidores.
O mercado de TI ainda é novo e, por isso, não atingiu a maturidade necessária para que seus usuários saibam distinguir claramente as especialidades de cada segmento.


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Tutorial para montagem de volumes RAID em controladoras Intel® RS2SG244 (Sierra Grande)

Intel Raid RS2SG244
Sintetizamos o procedimento para montagem (configuração) de um volume RAID usando controladoras dedicadas Intel® RAID.
Esse tutorial também pode ser obtido em formato PDF:
http://www.sinco.com.br/Download


Siga os passos abaixo para configurar seus Discos Rígidos em volumes RAID.
Entre no Setup de Bios - usando a tecla de função [F2].
Na aba MAIN desabilite a opção "Quiet boot" – uma vez que em modo "quiet", a opção de evocar a controladora via "[CTRL] + G" fica escondida pela imagem decorativa do POST.
Agora basta usar a tecla de função [F10] para salvar as alterações e sair do Setup de BIOS.
Intel RAID SRCSASPH16i
1º Passo:  O  servidor  iniciará  um  novo  boot  e,  após  o  POST,  aparecerá  a  opção  de  evocar  o  Setup  da  Controladora pressionando a combinação de teclas "[CTRL] + G":
2º Passo: Entrando na tela abaixo, selecione a controladora disponível.
(*) Caso possua mais de uma Controladora RAID deverá selecionar a desejada e pressionar “START”.
Será carregada a tela principal do BIOS RAID console.


3º Passo: Clique em “Configuration Wizard” para iniciar o Assistente de configuração de RAID e criar seu volume RAID.
4º Passo: Selecione a opção “New Configuration” e avance com “NEXT”;
5º Passo: Na caixa de diálogo a seguir confirme se realmente deseja perder todos os seus dados contidos nesses HDs, pressionando YES para continuar;
6º Passo: Selecione “Custom Configuration” e avance com “NEXT”;
7º Passo: Na próxima tela - “Definição DG” - selecione quaisquer duas unidades de disco para configurar um volume em RAID 1.
Mantenha pressionada a tecla [CTRL] e, use o mouse para selecionar dois ou mais HDs em modo “UNCONF GOOD” no painel de unidades físicas (lado esquerdo).
Avance clicando em “AddtoArray” para mover as unidades para uma configuração proposta no grupo do painel “Disk Groups” (lado direito).

8º Passo: Clique “Accept DG” e avance com “NEXT”.
(*) Para volumes RAID níveis 10, 50 e/ou 60, deverão ser criados dois grupos com mesmo número de HDs.
9º Passo: Selecione o grupo de HDs desejado caso possua mais de um e clique “Add to Span”, e avance com “NEXT”.
10º Passo: Na tela “Definição VD”, selecione o “RAID Level” (neste caso utilizamos o RAID 1). 
Selecione “WBack” para a Política de gravação. 
Note que, no quadro a direita, o Assistente informa o tamanho do volume conforme o nível de RAID a ser definido.
Use essa informação de capacidade para informar corretamente no campo “Select Size”.
Avance clicando em “Accept”.
Salte para o próximo passo clicando em “NEXT”.
11º Passo: Nessa etapa, confirme as características do volume (lado direito) e avance com “NEXT”.
12º Passo: Salve a configuração confirmando com “YES”.
13º Passo: Uma vez salvo, é preciso INICIALIZAR o volume. Confirme clicando em “YES”.
14º Passo: Aguarde a criação do volume.
Quando houver mais de um volume RAID, é necessário indicar qual volume RAID será o de Boot. Para isso, selecione o volume desejado para Boot e marque a opção “Set Boot Drive (currento=0)”.
Avance clicando em “Go” para concluir.
Clique em “Home” (canto esquerdo inferior) para retornar à tela inicial. Na tela inicial, utilize “Exit” para sair do console.
Após reiniciar seu equipamento, instale seu Sistema Operacional.
(*) Alguns Sistemas Operacionais necessitam da inserção de drivers para o reconhecimento do volume RAID.
Os drivers podem ser obtidos no site da Intel, através do caminho www.intel.com/support
Este procedimento aplica-se aos seguintes modelos de controladoras Intel® dedicadas:
Intel® RAID Controller RS25DB080 
Intel® RAID Controller RS25GB008 
Intel® RAID Controller RS25NB008 
Intel® RAID Controller RS2BL040 
Intel® RAID Controller RS2BL080 
Intel® RAID Controller RS2MB044 
Intel® RAID Controller RS2PI008 
Intel® RAID Controller RS2SG244 
Intel® RAID Controller RS2VB040 
Intel® RAID Controller RS2VB080 
Intel® RAID Controller RS2WC040 
Intel® RAID Controller RS2WC080
Intel® RAID Controller RS2WG160 
Intel® RAID Controller RT3WB080 
Intel® RAID Controller SASMF8I 
Intel® RAID Controller SRCSAS144E 
Intel® RAID Controller SRCSAS18E 
Intel® RAID Controller SRCSASBB8I 
Intel® RAID Controller SRCSASJV 
Intel® RAID Controller SRCSASLS4I 
Intel® RAID Controller SRCSASPH16I 
Intel® RAID Controller SRCSASRB 
Intel® RAID Controller SRCSATAWB


Esse tutorial com o procedimento para Montagem de volume RAID em Controladoras Intel® RAID dedicadas pode ser obtido em formato PDF em nosso site: http://www.sinco.com.br/Download/


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Referências de Consumo para Servidores de Virtualização 24HDs

Na ponta do lapis
Agregando mais informação ao lançamento dos Servidores de Storage e Servidores de Virtualização com 24 discos rígidos (veja), apresentamos as referências de consumo para esses novos modelos.
Para tal, seguimos a metodologia adotada em avaliações anteriores já postadas aqui no Blog.

Arbitramos uma configuração e medimos o consumo máximo alcançado pelo sistema completo - com 100% de uso de CPU e varredura total dos HD´s (em simultâneo ao uso de CPU).
Alertamos para o fato de que essa carga de trabalho é artificial - uma vez que seria raro um usuário demandar 100% de uso durante as 24 horas do dia - todavia, é uma referência de custo mensal com energia elétrica.
kill-a-watt power meter P4
Configuração avaliada : Servidor de Virtualização
» 02 processadores Intel® Xeon® X5650HT
» Placa server Intel® S5520HCR
» 48GB de RAM (populados através de 12 módulos de 4GB Kingston® DDR3/1333)
» 24 (vinte e quatro) Hard Disks Seagate® Barracuda LP ST2000DL003
» Controladora Intel® RAID RS2SG244 (Sierra Grande)
» Placa de rede adicional Intel® EXPI9402PT
» Fonte Seventeam de 1.000W, com PFC Ativo e aproveitamento superior a 80%.

Simulando carga máxima de trabalho:
Estressamos os processadores (uso intenso de CPU) rodando wPrime Benchmark 2.06 enquanto o HD Tune Pro 5.0 exigia o uso dos discos rígidos no volume RAID.

Consumo máximo alcançado (varredura de HDs + uso de CPU): 498watts
Sob esse ambiente simulado de alta demanda (100% de uso de CPU + escrita de HDs) o servidor apresentou um pico sustentado de 498watts.

Consumo em repouso: 370watts
Fora do teste de estresse, realizando tarefas leves como a instalação de aplicativos, o equipamento apresentou consumo linear estável em 370watts.

Atribuindo o custo de R$ 0,44 por KWH (praticado pela Light, distribuidora de energia no Rio de Janeiro, valor comercial com impostos inclusos, em novembro de 2011), percebemos os seguintes custos mensais:

Em regime hostil (consumo máximo), operando 24h por dia, ao longo de 30 dias, teremos R$ 157,76 de custo mensal em energia.
Em regime leve (consumo de repouso), operando 24h por dia, ao longo de 30 dias, teremos R$ 117,21 de custo mensal em energia.
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