Com esse volume o país consolida-se na terceira posição mundial como volume de mercado de computadores, ficando atrás apenas da China e dos Estados Unidos.
Conforme comentamos em nossa postagem de 16 de agosto de 2011 (Brasil ultrapassa Japão e agora é terceiro maior mercado de PCs do mundo) é importante lembrar que o mercado japonês contraiu bastante após os terremotos, tsunamis e problemas nucleares ocorridos a partir de março. Soma-se a isso a hostil crise que assola a Europa e teremos um cenário fortemente favorável para o destaque de volume do Brasil e da China.
Onde deixamos a dever...
Servidores e Infraestrutura...
Apesar do volume de vendas de servidores apresentar uma rampa de crescimento semelhante (10%~12% a.a.), é incontestável que a relação entre o número de servidores e PCs no país é muito abaixo das médias encontradas em países desenvolvidos.
Em países com TI arrojada a relação entre servidores e PCs chega a ser 5 vezes acima da média brasileira.
Em mercados tecnologicamente maduros as empresas estão melhor estruturadas e, por isso, acabam por absorver o consumo local e, em muitos casos, expandir suas operações para além de sua geografia. Um exemplo que imediatamente salta à lembrança é o mercado de hospedagem e, mais recentemente, a expansão dos serviços de nuvem da Amazon em terras brasileiras.
Ainda há muito o que crescer...
Como o horizonte do consumo nacional de PCs é promissor, é fácil enxergar um vigoroso mercado de servidores e infraestrutura para os próximos anos.
Desde os segmentos de datacenter e computação em nuvem até - e senão principalmente - o segmento de serviços, responsável por suprir toda a retomada das fatias de mercado que foram perdidas nas últimas décadas.
Que venha o crescimento!